Laca (e restantes produtos de styling) e alopecia: têm relação?
Os possíveis fatores implicados na queda do cabelo em geral – e na alopecia feminina em particular – deram azo desde sempre a um bom número de mitos ou ideias erróneas, a maior parte das quais carece de base científica. Assim, por exemplo, uma destas “pseudoteorias” sobre a queda capilar relaciona o uso de laca com a alopecia. Embora atualmente o seu uso tenha vindo a decrescer devido à existência de mais opções para fixar o penteado, a laca foi durante muito tempo um produto indispensável nos arsenais cosméticos femininos.
Nas suas primeiras versões, este produto de fixação era formulado com ingredientes que, literalmente, enrijeciam os penteados, garantindo assim a sua duração ao longo do tempo, pelo que o seu abuso, no caso de não serem bem eliminados, podia chegar a deteriorar o cabelo e, nalguns casos, inclusivamente favorecer a queda. No entanto, as fórmulas das lacas foram evoluindo e atualmente contêm ingredientes muito mais leves e respeitadores da fibra capilar.
As lacas tecnologicamente avançadas oferecem, também, diversos níveis de fixação, desprendem um aroma muito mais agradável e há inclusivamente versões que contêm proteção térmica, evitando dessa forma que o cabelo fique danificado pelo uso de secadores e placas. De igual forma, as fórmulas atuais não produzem o aspeto gorduroso, que era um dos efeitos indesejáveis das lacas de há uns anos (e que também, em certa medida, justificava a crença de que este produto podia favorecer a queda).
Da mesma forma, os outros produtos de styling – espumas, géis, séruns, sprays fixadores, entre outros – são formulados com ingredientes que protegem a fibra capilar e – uma coisa muito importante – permitem a sua eliminação do cabelo com facilidade e, portanto, também não há qualquer motivo para terem relação com a alopecia.
Mas, claro: todos estes cosméticos capilares devem ser usados adequadamente dentro da rotina diária de cuidado do cabelo. No caso da laca, deve ser aplicada uniformemente, a certa distância do cabelo (uns 20 ou 30 centímetros, aproximadamente) e em quantidade moderada, sobretudo na raiz. No que diz respeito às espumas e aos géis, a oferta atual permite escolher produtos adaptados a praticamente qualquer tipologia capilar. Os séruns, ceras e cremes de penteado devem ser aplicados em muito pouca quantidade e apenas nas zonas nas quais se pretende realizar o penteado, visto que um excesso de produto pode tornar o cabelo gorduroso. Também é preciso ter cuidado ao aplicar o spray fixador, visto que quando está em contacto com a cutícula se transforma em pequenas gotas que proporcionam uma fixação muito forte e, portanto, um excesso pode provocar um aspeto amassado.
De qualquer forma, recomenda-se sempre a eliminação dos restos de produtos e, para isso, é fundamental lavar o cabelo com frequência e saber como escovar o cabelo (com um pente ou escova de boa qualidade e adaptado à tipologia capilar).
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