Colorações, alisamentos… Como é que os produtos químicos afetam a saúde capilar?
Colorações, permanentes, desfrisagens, alisamentos… São poucas as pessoas que não recorreram alguma vez a estas técnicas, cujo objetivo é alterar a estrutura ou a cor do cabelo natural. Embora os métodos e os produtos utilizados nestes procedimentos tenham evoluído muito nos últimos tempos e sejam menos agressivos do que antigamente, grande parte deles incorpora, em maior ou o menor grau, substâncias químicas, que são precisamente as que permitem conseguir a transformação da cor, o alisamento, os caracóis, etc.
Como é que estes produtos químicos afetam o cabelo? Os efeitos dependem fundamentalmente de dois fatores: da frequência com a qual se submete o cabelo à acção destas substâncias e, sobretudo, dos cuidados que se aplicam ao cabelo, antes ou depois da aplicação, para atenuar ou minimizar os seus efeitos negativos. Está comprovado que o uso contínuo de produtos agressivos, associado a cuidados inadequados, para além de deteriorar o aspeto do cabelo, pode acelerar a sua queda. Por isso, há que espaçar a aplicação destas técnicas, sendo muito importante evitá-las no caso de o cabelo estar muito estragado e danificado.
A tinta, por exemplo, contém elementos químicos que penetram na estrutura capilar através da camada mais externa. As novas fórmulas utilizam substâncias menos agressivas para essa camada, a cutícula (que é a mais prejudicada por estes tratamentos), mas nunca devemos perder de vista que a aplicação de tinta submete sempre o cabelo a um processo agressivo, pelo que é necessário utilizar champôs, condicionadores e máscaras específicas para esse tipo de cabelo.
Quanto à permanente, trata-se de um procedimento no qual se empregam substâncias químicas para quebrar as ligações existentes no interior do cabelo e que lhe dão forma. Sem dúvida, trata-se de uma das técnicas mais agressivas às quais se pode submeter a estrutura capilar, daí a importância de preparar o cabelo através de um “programa intensivo” prévio, baseado no uso contínuo de máscaras e de outros produtos capilares reparadores do cabelo, e utilizar produtos específicos para cabelo com permanente, depois de aplicar esta técnica.
As antigas técnicas de alisamento, baseadas na desfrisagem do cabelo também ocupam um lugar destacado no “ranking” dos tratamentos agressivos para o cabelo, já que recorriam a potentes ingredientes químicos que, à semelhança do que acontece com a permanente, mas através de um processo oposto, “eliminam” o caracol do cabelo. Felizmente, esta técnica está a ser progressivamente substituída por outras muito mais saudáveis para o cabelo, como por exemplo o alisamento com queratina, que permite conseguir um cabelo não encrespado e, ao mesmo tempo, saudável e fácil de tratar.
Resumindo, caso deseje usar alguma destas técnicas para alterar a estrutura natural do cabelo, é muito importante ter em conta a “portagem” a pagar: redobrar os cuidados capilares.
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